"É da maior importância que as crianças aprendam a trabalhar.
O homem é o único animal que tem de trabalhar (...) O homem tem de estar de tal
modo ocupado, que, com o propósito que tem em vista realizar dessa maneira, não
se sinta a si mesmo e que o seu melhor repouso seja aquele que se segue ao
trabalho. A criança tem de ser, pois, habituada a trabalhar. E onde a não ser
na escola se deve cultivar a inclinação para o trabalho? A escola é uma cultura
por coação".
(Kant, Sobre a Pedagogia, Edições 70, p. 47).

quinta-feira, 28 de agosto de 2014
# 134
«Quanto a Guilherme, do Catujal, e lavador de carros, a
procurador quer vê-lo atrás das grades por ter resistido à detenção da PSP e
ferido um agente, quando tentou soltar a namorada grávida do meios dos
policiais (...) “O Estado português está a pagar a um funcionário, que está de
baixa e de cuja actividade não pode desfrutar, porque o Guilherme o incapacitou
para o trabalho”». (in Jornal de Notícias, 27/08/2014).
A argumentação insidiosa da procuradora é mais ao menos a
seguinte: ao agredir o polícia, o Guilherme prejudicou não só um elemento da
força de trabalho estatal como lesou o Estado no seu conjunto, mais especificamente
o orçamento do Estado, que é como quem diz todos os cidadãos. Ergo: o Guilherme é um perigo para toda a
sociedade.
# 133
"Um inquérito feito este ano pela Associação Portuguesa
de Psicologia da Saúde Ocupacional (APPSO) a uma amostra de 3619 trabalhadores
revela que sete em cada dez representantes da geração milénio - nascidas entre
1982 e 1993 - dizem sentir um vazio ao ir de férias."
In Jornal i, 27 de Julho de 2014
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